Indústria do plástico cresce 6,7% no semestre
Fonte: https://diariodocomercio.com.br/
A indústria do plástico avançou 6,8% no primeiro semestre deste ano e deve manter o ritmo de crescimento no encerramento do ano. Em 2023, o segmento faturou R$ 123 bilhões e somou 363 mil empregos. Das 12.429 empresas que compõem o setor no País, 7,4% ou 920 estão em Minas Gerais, empregando cerca de 24,8 mil colaboradores, ou 6,8% do total.
“Minas Gerais é o quinto estado que mais contribui com a produção nacional e, junto com São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná, movimenta a maior parte do mercado plástico do País”, afirma o presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), José Ricardo Roriz.
De acordo com anuário do setor divulgado pela associação, a indústria do plástico é a quarta maior da indústria de transformação brasileira e atende um consumo anual de cerca de 7,5 toneladas de produtos plásticos em todo o Brasil.
O presidente da entidade ressalta que os plásticos são utilizados como matéria-prima em uma variada gama de setores, desde o empacotamento de produtos básicos até componentes automotivos, equipamentos médicos e construção civil.
Ainda de acordo com o anuário que traçou o perfil das Indústrias de Transformação e Reciclagem de Plástico no Brasil, os setores que mais usam o setor plástico são:
- Construção civil (28,32)%
- Indústria alimentícia (18,98%)
- Comércio e varejo (7,9%)
- Automóveis e autopeças (7,25%)
- Produtos de metal (5,81%)
- Máquinas e equipamentos (5,28%)
- Bebidas (5,10%)
- Móveis (4,21%)
Do total de plásticos consumidos, 45,5% são de ciclo de vida longa, ou seja, permanecerão em uso pela indústria por um longo período antes de serem descartados e direcionados para a reciclagem ou disposição final.
O estudo também apresenta as principais resinas utilizadas nos processos de produção. Neste caso, destaque para: o polipropileno (PP), usado para a fabricação de peças automotivas, tampas de garrafas, EPIs, fraldas e absorventes; a polietileno de baixa densidade linear (PEBDL), usada em embalagens flexíveis e transparentes; o polietileno de alta densidade (Pead), usado em frascos, bombonas e tanques de combustíveis; o policloreto de vinila (PVC), destinado para canos, juntas, setor da saúde (boldas de sangue, por exemplo) e construção civil (tetos e revestimentos); o polietileno de baixa densidade (PEBD), usado em embalagens flexíveis como alimentos e transparentes; o politereftalato de etileno (PET), usado, sobretudo, para garrafas; o poliestireno (PS), para produção de potes de alimentos e embalagens; e o poliestireno expandido (EPS), que é o isopor.
“Todas são passíveis de reciclagem”, garante o presidente da Abiplast.
Roriz também ressalta que o setor segue em alta, prova que o mundo ainda depende do plástico. “É uma indústria em constante crescimento, e que tem investido na indústria circular. Temos compromisso com a inovação, a eficiência produtiva e o uso responsável dos materiais plásticos”, garante.
Sobre o consumo e a produção consciente, ele cita os biopolímeros ou os bioplásticos como uma das soluções que a indústria vem encontrando. “São matérias-primas vinda da cana-de-açúcar, café, entre outros. A participação ainda é pequena, é nosso grande desafio, mas estamos investindo e inovando cada vez mais”.
De acordo com a publicação da Abiplast, a produção de bioplásticos representa aproximadamente 0,5 milhão de toneladas de todo plástico produzido no mundo. Sendo 52% plásticos biodegradáveis.
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