Trabalhadores do setor plástico aprovam nova proposta patronal
Reajuste de 7% nos salários e demais vantagens econômicas, retroativo a abril, com diferenças devendo ser quitadas na próxima folha de pagamento; abono referente à participação nos lucros de R$ 1.011,47, totalizando mais de 22,6% em relação aos R$ 825 pagos em 2020. Esses são alguns itens da nova proposta apresentada pelas empresas do setor de plásticos e descartáveis e já aprovada por ampla maioria dos trabalhadores de cinco empresas da região nesta terça-feira, dia 15.
O aumento salarial representa um ganho real de 0,06% em relação à inflação do período, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Anteriormente, a classe patronal havia oferecido apenas a reposição, no percentual de 6,94%. “Além disso, renovamos todas as cláusulas da convenção anterior que tem conquistas históricas, como adicional noturno de 32,5%, licença de até 14 dias, sem prejuízo aos salários, para acompanhamento de filhos menores em internação hospitalar, entre outras”, destaca o presidente do sindicato, Carlos de Cordes, o Dé.
Também ficou assegurado o abono anual para trabalhadoras que entrarem em licença maternidade. “Tivemos empresas que não pagaram o abono para estas mães em 2020, mas neste ano o direito está garantido na convenção coletiva”, acrescenta. As deliberações realizadas nas portas das fábricas seguirão pelos próximos dias, nas trocas de turno, até alcançar os cerca de 8 mil trabalhadores do setor na região. “Não foi uma negociação fácil, mas consideramos positivo o resultado final, especialmente em relação ao abono/PPR, que deveria ter sido de R$ 945,30 no ano passado e neste ano conseguimos romper a casa de R$ 1 mil. Acreditamos que fizemos senão a melhor, mas uma das melhores negociações do setor no Estado”, finaliza Carlos de Cordes.
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